Canela,

13 de dezembro de 2024

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Ju Alano

EDUCAÇÃO FINANCEIRA

Juliana Alano

Primeiro a reserva financeira, depois os investimentos • Juliana Alano

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Coluna da Juliana Alano #93

Caro leitor, conheço muita gente que investe e não tem reserva financeira. Uma das principais recomendações para quem quer começar a investir dinheiro é, primeiro, criar uma reserva, colchão financeiro ou cobertura de capital, chame como você achar melhor. A ideia é garantir um ‘pé-de-meia’ para possíveis momentos de sufoco e, a partir daí, procurar investimentos de médio longo prazo ou mesmo de maior risco.

A reserva financeira precisa cobrir pelo menos 6 meses do seu custo de vida e pode ser investida, porém é necessário que ela esteja em um produto que tenha alta liquidez, ou seja, pode-se pegar o recurso a qualquer momento sem prejuízo.

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Vou dar um exemplo de uma pessoa que resolveu fazer um consórcio de R$400.000,00 em 180 prestações, sendo que a transação comprometia pelo menos 30% da sua renda (entrada de dinheiro), em certo momento ele perdeu o emprego e não conseguiu manter a mensalidade em dia e perdeu muito dinheiro. Se no caso acima existe uma reserva financeira que teria a previsão inclusive da prestação por seis meses, a pessoa teria tempo hábil de arrumar um novo emprego.

Depois de garantir aquele dinheiro que dá segurança nos imprevistos, você já pode partir para uma nova etapa – investir para o longo prazo e pensar em outros objetivos.

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Muita gente quer simplesmente “investir o que sobra” para “fazer o dinheiro render um pouquinho”, sem ter um objetivo claro. Isso pode ser uma armadilha, pois objetivos não apenas motivam como ajudam você a não cair na tentação do consumo imediatista. Para que guardar se você pode comprar uma bobagem qualquer certo?

Se você não está conseguindo guardar os 30% das suas receitas, recomendado para os investimentos mensalmente, comece com 5% ou 10%, não importa quanto, desde que comece. Esse valor precisa estar definido no seu orçamento financeiro. Lembre-se que QUEM não administra o POUCO, não administrará o MUITO!