Operação Dinastia da Polícia Federal prendeu acusados de integrar grupo criminoso no Rio
Um líder de facção do Rio de Janeiro (RJ) foi preso na manhã desta quinta-feira (25) em um hotel de luxo de Gramado, no curso da Operação Dinastia, que visa cumprir 23 mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Especializada no Combate ao Crime Organizado da Capital. Policiais federais fazem hoje (25) operação contra acusados de integrar a cúpula de uma milícia que atua na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.
Cerca de 120 policiais federais participam da ação de hoje, que tem o apoio do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Segundo informações do G1, o preso na Serra é Geovane da Silva Mota, conhecido como GG, que é um dos chefes do grupo paramilitar. O mandado em Gramado foi cumprido por policiais federais do Rio Grande do Sul.
De acordo com a Polícia Federal (PF), as investigações constataram “intensa articulação e planejamento minucioso” para a prática de homicídios de integrantes de facções criminosas rivais e de outras pessoas.
Segundo o MPRJ, o grupo criminoso também mantém esquema de extorsão, em que cobra o pagamento de taxas de comerciantes e prestadores de serviço que atuam nas áreas controladas pela milícia.
“Os elementos de prova obtidos até o momento evidenciam matança generalizada fomentada pela organização, que tem como pilar para o seu funcionamento e manutenção a destruição dos integrantes da milícia rival e de quaisquer pessoas que possam auxiliar os seus inimigos, ou prejudicar o andamento de suas atividades criminosas. A investigação revelou ainda que há criminosos destacados exclusivamente para fazer, de forma incessante, o levantamento de dados pessoais e a vigilância dos alvos que devem ser ‘abatidos’”, informa o MPRJ em nota.
Os alvos da ação são investigados por organização criminosa, tráfico de armas de fogo e munições, extorsão e corrupção.