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16 de fevereiro de 2025

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Chico

360 GRAUS

Francisco Rocha

Coluna 360 Graus — 10 de Novembro de 2022

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Concordo com o Prefeito Constantino quanto a venda de imóveis do Município

Na última quarta (9), tive a oportunidade de, mais uma vez, entrevistar o prefeito Constantino, em vídeo, aqui pelo Portal da Folha.

Se você não assistiu a entrevista, ela segue disponível em nosso canal do YouTube e página do Facebook. O que foi falado lá, não vou analisar. Aliás, o nosso colunista Márcio Diehl Forti, o Cabelo, já fez uma análise do bate papo em sua coluna (vale a leitura, aqui na página 3 da edição virtual, ou no www.portaldafolha.com.br).

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Vender os imóveis que a Prefeitura não utiliza e dar função social aos valores recebidos é uma coisa lógica. Qualquer pessoa que tem um mínimo de noção de gestão, concorda com isso. Neste ponto, concordo com o prefeito Constantino.

Prefeitura precisa pagar de pagar aluguel

Por outro lado, esta política precisa avançar. Outro dia destes, tive acesso a uma lista que mostra todos os imóveis da Prefeitura. Amigo leitor, são mais de 70 páginas de relatório. Acredito que mais de 700 imóveis.

Claro, alguns são praças, outros são áreas de preservação, mas muito deles são terrenos ou áreas que poderiam ter ocupação social se passados a iniciativa privada.

Fazendo isso, assim como é o plano de vender o Cassino e utilizar estes valores para a construção de um centro administrativo para a saúde e assistência social, no Canelinha, a Prefeitura poderia investir em imóveis e pagar de pagar aluguel para outros, como é o caso do Cidica, do Procon, da Secretaria de Turismo, e por aí vai.

É um bom caminho e precisa ser agilizado.

Espetáculos com ingresso pago no Sonho de Natal

Na semana passada, aventei a possibilidade de o Sonho de Natal voltar a ter espetáculos pagos, na programação. Não todos, mas mesclar atrações gratuitas e outras pagas.

Não demorou para que o ex-secretário de Turismo, Leandro Oliveira, me ligasse relatando que em 2013, o Sonho de Natal tinha alguns espetáculos que eram cobrados ingressos e, naquele ano, segundo ele, a bilheteria superou R$ 400mil. Deste valor, algumas despesas do evento foram pagas e R$ 278 mil ficaram em caixa para o próximo ano.

Com tanta coisa boa, em termos de produção cultural, acontecendo na cidade, este seria um grande caminho para preparar as próximas edições do Sonho. Claro, é preciso ter uma forma legal de venda dos ingressos e muito, muito controle desta verba. Mas é realizável, é aprazível e é recomendável.

Bora pensar nisso para 2023?

Aliás, algo neste sentido já poderia ser bolado ainda para a temporada de Páscoa, numa espécie de piloto para o resto do ano e anos posteriores.

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Tenho certeza de que a ACIC, por exemplo, poderia ser uma parceira neste tipo de ação. Integrar o pessoal do Cidica e do Sebrae neste processo e por aí vai.

De nada adianta termos esta riqueza cultural, com grandes produções e espetáculos, se a gestão do maior evento da cidade ainda fica centralizada nas mão de três ou quatro servidores comissionados da Prefeitura.

Assim como a memória administrativa dos setores burocráticos da Prefeitura deve ser mantida, com o aumento da participação dos servidores concursados em todos os processos, o mesmo deve acontecer com nossos eventos, pois, o mesmo desmanche que sofreu a secretaria de Meio Ambiente, também foi sofrido na Secretaria de Turismo. #ficaadica #nãocobronada