Canela,

16 de fevereiro de 2025

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Gramadozoo participa de campanha para reduzir atropelamentos de fauna silvestre

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Estimativa aponta que mais de 475 milhões de animais silvestres são atropelados anualmente no Brasil

O Gramadozoo está participando do “Dia Nacional do Urubuzar”, uma das maiores campanhas de conservação da vida silvestre no Brasil, que reúne universidades, zoológicos e aquários, ONGs, concessionárias de rodovias e outros segmentos da sociedade. Com o tema “Ajudar é o Bicho!”, o objetivo da ação é reduzir o número de atropelamentos de animais nas rodovias e ferrovias brasileiras e mostrar que cada cidadão pode colaborar na redução dos acidentes utilizando o aplicativo “Sistema Urubu”.

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Até 19 de novembro, os técnicos do Gramadozoo estarão realizando blitzes de conscientização com visitantes e palestras com grupos escolares alertando para os impactos causados pelos atropelamentos e incentivando o uso do “Sistema Urubu”, que mapeia os pontos com mais ocorrência de acidentes e que pode ser baixado gratuitamente no celular. “Estamos incentivando os visitantes a utilizarem o aplicativo, que permite que o cidadão faça parte da coleta de dados. O Sistema Urubu compila os dados e consegue mapear as áreas com maior risco de atropelamentos para que medidas sejam tomadas”, afirma a bióloga Tathiana Gosaric, responsável técnica do Gramadozoo.

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BEM-ESTAR ANIMAL

O zoo de Gramado recebe cotidianamente animais vítimas da ação humana. Os que não podem mais viver em vida livre são incorporados ao plantel do parque. Um exemplo é uma fêmea de graxaim-do-mato. Com certa dificuldade de locomoção por conta de uma cirurgia na pata traseira, o animal vive no Gramadozoo desde o final de 2020. É uma exceção entre os mais de 475 milhões que são atropelados anualmente em rodovias do Brasil: conseguiu sobreviver ao acidente. No entanto, sem poder ser reinserida na natureza pela gravidade das lesões, a fêmea foi encaminhada para o zoo para viver em condições de bem-estar. “Ela foi resgatada, passou por cirurgia para a colocação de uma placa na pata e vive bem, mas não pode mais viver em vida livre. Aqui oferecemos as condições que o animal necessita para viver com bem-estar”, afirma Tathiana.

Fotos: Halder Ramos