Pois bem, no apagar das luzes de 2022 nosso rei Pelé nos deixou. Acho que muito já foi dito sobre ele, seus números, seu legado, suas controvérsias e sua história.
Não cabe a mim discutir ou debater isso, mas quero aqui nesse espaço deixar meus “dois reais” sobre Pelé ou Edson Arantes do Nascimento. Ser Pelé, ao meu ver, representa ser o melhor em algo, significa atingir o ápice.
Michael Jordan: é considerado o Pelé do Basquete. Roger Federer, idem. Tom Brady na NLF tem a mesma alcunha.
Pelé ultrapassava qualquer contrassenso. Não se discute Pelé, se discute quem vem abaixo dele. Ser taxado de Pelé significa que você é praticamente uma divindade no que faz!
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Nós, mortais, não conseguiremos jamais sermos os “Pelés” de algo. Exceto de uma coisa: dos nossos filhos. E aqui fala alguém que sequer é pai, mas convive muito com amigos e vê a ligação deles com seus filhos. E aí vai uma dica: Seu filho acha que você é o Pelé dele. Não importa se você mal sabe chutar uma bola, dançar Tiktok, jogar videogame e por aí vai. Vocês, com certeza, são o maior motivo de orgulho para os seus pequenos.
Aproveitem todos os momentos ao lado deles. Façam gols de bicicleta, de cabeça, driblem quem estiver pela frente por eles. Errem os gols que só Pelé erraria, afinal vocês falham como o Rei também falhou. Mas não percam jamais o orgulho de serem os reis de alguém. O próprio Pelé, enquanto Edson perdeu isso em certo momento. Não estou aqui para julga-lo, ele não está mais entre nós. Mas tenho certeza que onde quer que esteja ele estará refletindo que poderia ter sido ainda mais Pelé, em um campo tão legal quanto os que ele brilhava!
Vejo muitos amigos e conhecidos tentando demonstrar que são os Pelés dos seus filhos em redes sociais. Só esquecem que a vida real é bem diferente de um storie ou post. Não percam tempo demonstrando para os outros, demonstrem para quem realmente importa.
Esse texto é uma homenagem ao rei e a rainha da minha vida: Seu Décio e Dona Lúcia! Amo vocês!