As primeiras bancas de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) da UCS ocorreram no mês de março. O programa, que teve início em 2016, com o curso de Mestrado Acadêmico, já titulou 47 mestres. O curso de doutorado, implementado em 2018, titulou seu primeiro doutor, Rodrigo Schrage Lins, no dia 10 de março.
Sua tese, “Desenvolvimento de software para gerenciamento de informações em controle de infecção hospitalar”, orientada pela professora Lessandra Michelin e coorientada pelo professor Leandro Luis Corso, foi aprovada em banca composta pelo coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (PPGEM) da UCS, professor Alexandre Fassini Michels, pelo docente do PPGCS/UCS Emerson Rodrigues da Silva e por Eduardo Alexandrino Servolo de Medeiros, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
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A defesa teve a presença do coordenador do PPGCS, professor José Mauro Madi, que parabenizou o estudante. “Cada dissertação e tese são acontecimentos importantes para todos os envolvidos e para a Instituição porque trazem conhecimentos novos e que contribuem para o desenvolvimento da sociedade”, ressaltou.
Agora doutor, Rodrigo Lins considera a trajetória de estudos na UCS uma grande oportunidade, já que o contato direto com o corpo docente proporcionou, além de muito aprendizado, a experiência de publicação e discussões transdisciplinares que agregaram ao projeto. “Posso dizer, sem exagero, que foi um período de crescimento tão rico para mim quanto o período de mestrado que havia realizado anteriormente na Fiocruz”, conta.
Saiba mais sobre a tese
O projeto de Lins consistiu no desenvolvimento de um software para dispositivos móveis que permite o gerenciamento de todas as informações usadas nas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar. Para isso, o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, professor José Mauro Madi, explica que foram usados três métodos: Mapeamento de Fluxo de Valor, para entender o fluxo das informações no setor; Blockchain, a tecnologia das criptomoedas, para criar um banco de dados seguro e ajudar a cumprir requisitos de segurança de leis e regulações como a LGPD; e Inteligência Artificial, para tentar prever infecções por bactérias multirresistentes antes dos resultados das culturas estarem disponíveis.
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Mais novas doutoras pelo Programa
Na sequência, também no mês de março, defenderam suas teses de doutorado do PPGCS Deise Renata Bringmann, com o projeto “A relevância do tripé da sustentabilidade nas clínicas odontológicas pertencentes aos Coredes Serra, Hortênsias e Litoral do RS: Uma proposta de indicador de sustentabilidade”, e Fabíola Mara Galvan Romitti, com o projeto “Avaliação do conhecimento dos profissionais da área de odontologia quanto à indicação de exames imagiológicos e de radioproteção: Um estudo com questionário”.