Canela,

22 de dezembro de 2024

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Chico

360 GRAUS

Francisco Rocha

Coluna 360 Graus — Nem todo dia é dia de índio

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Tenho acompanhado à distância a celeuma dos índios que vendem badulaques no entorno da Catedral de Pedras. Claro que tenho minhas opiniões pessoais a respeito do tema, mas nos tempos atuais todo cuidado é pouco, a gente pode ser cancelado, processado ou até preso. Ser apenas mal interpretado já é lucro.

Bueno, acontece que há de fato um movimento da Prefeitura para resolver a questão. Não há como impedir que os índios ali fiquem e comercializem seus produtos, mas, pelo que começa a aparecer, surge um caminho legal para todos os ambulantes do entorno sejam notificados no sentido de que produtos que não sejam artesanais e com viés da cultura indígena não poderão ser comercializados.

Todo o processo legal deve demorar cerca de duas semanas. Aguardaremos.

Há algo de errado no centro de Canela

Saudade de quando a reclamação era sobre os cães comunitários. Hoje tem ser humano causando muito transtorno no centro e ninguém faz nada.

Novamente, são tempos difíceis e todo cuidado é pouco, a gente pode ser cancelado, processado ou até preso.

Mas é difícil entender porque Canela tem problemas que outras cidades conseguem resolver e nós por aqui remamos.

Este causo das pessoas que estão dormindo/perambulando pelo centro da cidade é um deles. Enquanto estão fazendo só isso tudo bem, mas quando esculhambam, quebram coisas e desacatam cidadãos, quem pode nos defender?

Ideias para nossa cidade

Nas últimas semanas tenho conversado com diversos empresários que têm ideias simples e baratas para a nossa cidade. Coisas realmente simples, mas funcionais, que poderiam ser implementadas em Canela, experiências vividas em viagens.

Essa experiência de quem trabalha com eventos ou turismo tem um valor agregado enorme. Fica a dica para nossa Secretaria de Turismo, que tem se esforçado para acertar. Quem sabe um evento no Cidica, de tempos em tempos, para ouvir esse pessoal, com a participação da ACIC.

Seria de muita valia, pois nem todos participam de associações ou grupos já existentes, mas tem vontade de colaborar com Canela.

Precisamos olhar mais para nossos talentos locais

Da mesma forma de aproveitar a experiência e as ideias, sigo defendendo a bandeira de que possuímos inúmeros talentos locais que não são aproveitados em nossos eventos, sabe-se lá porque.

Uma cidade do porte de Canela, com potencialidades no esporte, na música, na cultura, na gastronomia e por aí vai, deveria olhar melhor para seus moradores.

Só acho! Sei que para alguns a síndrome de vira-lata pega forte, com o tal Santo de Casa não faz milagre, mas o que tem de santo canelense sendo reconhecido e fazendo história fora, sem o mínimo de reconhecimento local, é uma barbaridade!

A relevância do esporte

Impressiona a quantidade de pessoas que têm assistido as nossas transmissões ao vivo do futsal de Canela. São picos de 400 expectadores simultâneos. Ao longo de três ou quatro dias as transmissões acumulam mais de 7 mil visualizações com média de 30 minutos assistidos.

Isso mostra a relevância do esporte para a comunidade canelense.

Nós da Folha só temos a agradecer por poder estar realizando estas transmissões, que só são viabilizadas através de nossos patrocinadores, que acreditam e apoiam o esporte canelense.