Canela,

17 de julho de 2024

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Leo de Abreu

VIRE O MATE

Leo de Abreu

VIRE O MATE – Escrevendo e escrevendo

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E depois de um tempo longe deste espaço por motivos de um setembro sem fim na vida de tradições, achei esses versinhos escritos lá em 2013 numa manhã bonita de segunda feira e de pega. Aí se vai:

Só escrevi.

Escutei de poucas bocas, que meu verso era torto
Que meu barco era sem porto, toda rima sem sentido
Que eu andava merecido, até de levar um tombo
Que me guasqueasse de lombo, pra ficar arrependido.

Por não se conhecer  história, mal julgamento se faz
Não é por querer paz se mede quem é o tal macho
Tenho certeza e não acho que se conhece por direito
A quem se deve respeito, não se olha de cima abaixo!

O tempo chega pra todos, e a todos envelhece
Peço a Deus em prece, pela minha humilde existência
Rezo pela querência, que ao se estender da minha sina
Nesta pátria campesina, jamais desgarre minha essência!

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Não se deve misturar, nem tampouco confundir
Sempre longe há de se ir, se do lado houver amigo
Se atentem ao que digo, e aquilo que é sagrado
Não terá ninguém ao lado, quem somente ver o próprio umbigo

Nunca tive a pretensão, de ser mais que ninguém
Embora digo, se convém meu facão também tem fio
Sempre conto pra quem por aí desaforou
Que se praga me rogou, nenhuma bruxa assumiu.

Vou só escrevendo, como pra mim é o que é
Sem dormir em pé, menos ainda mandar dar recado
Um nó mais forte firmo e ato, no verso que rimo de novo
Pois faço certo me dar ovo, nem que a pata seja