Canela,

17 de julho de 2024

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Leo de Abreu

VIRE O MATE

Leo de Abreu

VIRE O MATE – Que tenha Rodeio!

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Escrevo este texto com uma certa alegria nos dedos que digitam. Uma alegria que beira a contradição sim, dado outros escritos que criticavam a postura e não representatividade da entidade CTG Querência nas conferencias do conselho municipal de cultura e do novo plano de cultura municipal em construção. Mas me contento em trabalhar a favor de críticas que movimentam e sugerem mudanças reais. Por isso tal alegria.

A entidade com sede no Saiqui, recebeu um repasse de verba de 200 mil pilas para a realização do tradicional rodeio em janeiro. É uma boa grana! O dinheiro embora pareça muito, ta longe de ser tamanho gastos para algo dessa grandeza. Ainda assim, há quem na cidade se oponha.

Se opor a razões que quem assina o cheque do dinheiro público emprega, é um total direito do cidadão. Seja para o rodeio ou para o que for. Aí, por causos assim, se enchem as caixas de comentários nas redes sociais em apoio ou desdém. Isso vai mudar nunca. CTG e tradicionalistas defendendo seus gastos e a parte contrária da comunidade vasculhando os centavos que vão. E centavos, tem tanta coisa para se reclamar, que se realmente alguém quisesse fazer a vez de fiscal teria muito serviço.

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O fato é: a relevância do rodeio, do evento. A visibilidade que traz para o município já foi muito maior em outros tempos, mas no hoje, o impacto como uma festa popular, para quem é daqui, é o principal argumento a se usar! São muitos anos de história dessa grande festa gaúcha que ano após ano, patronagens e patronagens mobilizam mundos e fundos para acontecer. São serviços voluntários de quem dá a cara a tapa para empreender seu tempo na construção de eventos de legados como este. Tem que admitir a importância disso sendo contrário ou a favor.

Inclusive, o CTG postou nas suas redes textos que prestam esclarecimentos e não vou entrar no mérito do que foi escrito, mas a cultura de tradição gaúcha passa muito (não 100% obviamente) pelo o Querência. Se isso não for relevante, de que adianta tradição ou ser gaúcho? A vida não é só esperar setembros gauchada, vamos dar valor ao que é feito e a quem faz.

Inclusive, está sendo um momento de reconstrução da parte artística do CTG. Os ensaios são abertos a todos, sem restrições de idade e são gratuitos. Já pensou que louco seria se ásperas críticas começassem com “eles oferecem oficinas,  acesso à cultura gaúcha, acolhem a novos artistas e entusiastas o ano inteiro, mas…” né. Isso não se vê.

Também posso vir aqui criticar maneiras como muito disso ainda possa ser conduzido, agora, algo é certo: TEM QUEM FAÇA, e tem quem fale. Na balança, quem faz sempre ganha!