Canela,

3 de julho de 2024

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Polícia Civil de Canela e RGE fecham maior mineradora clandestina de criptomoeda do Estado

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Gato: estimativa de fraude é de milhões de reais. Foram apreendidos equipamentos e armas

A Polícia Civil de Canela, em conjunto com o setor de Segurança Coorporativa da RGE, realizou ação policial nesta terça-feira (18), ocasião em que foi descoberta uma mineradora clandestina de criptomoeda.

No local, uma casa simples e toda murada, localizada no Bairro São Lucas, policiais civis e profissionais da permissionária de energia verificaram indícios de furto de energia elétrica (gato). Em buscas, constatou-se o funcionamento de centenas de máquinas utilizadas para a mineração de criptomoedas. A RGE mediu, na ocasião, um consumo mensal acima de cem mil reais, estimando a fraude em cerca de um milhão e meio de reais nos últimos meses. A Polícia Civil apreendeu todos os equipamentos, avaliados preliminarmente em mais de meio milhão de reais. Durante as buscas, ainda foram apreendias três armas de fogo. Um casal foi preso em flagrante.

De acordo com o Delegado Vladimir Medeiros, titular da Delegacia de Polícia de Canela e responsáveis pelas investigações, houve troca de informações com o setor de combate a fraudes da RGE, com representação policial junto ao Poder Judiciário e Ministério Público, tendo os pedidos da autoridade sido prontamente atendidos. Medeiros informou que os suspeitos respondem a furto de energia elétrica, porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, crime contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro. Os dois foram encaminhados ao Presídio Estadual de Canela.

O Delegado Gustavo Celiberto Barcellos, Diretor da 2ª Região Policial, enalteceu a ação realizada, fruto do trabalho abnegado e competente da Polícia Civil, por meio da DP Canela, que logrou êxito em estancar ação criminosa que resultava em prejuízo milionário à permissionária e, em última análise, aos próprios consumidores, bem  a repressão qualificada aos demais delitos descortidados e que serão objeto de profunda investigação.

A estimativa é que os suspeitos lucrassem cerca de quatrocentos mil reais por mês com a atividade ilegal.