Canela,

1 de julho de 2024

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Ponte da BR-116 entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis é demolida com duas toneladas de dinamite

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Imagens: Reprodução/WhatsApp

Na manhã desta terça-feira, 18 de junho, uma operação de grande escala resultou na demolição da antiga ponte sobre o Rio Caí, localizada no Km 176 da BR-116. A ação envolveu a utilização de duas toneladas de dinamite e mobilizou cerca de 100 pessoas, incluindo técnicos, engenheiros e operários.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) coordenou a operação, garantindo que todas as medidas de segurança necessárias fossem adotadas para proteger a população e o meio ambiente.

Durante o processo de demolição, a BR-116 foi temporariamente fechada em ambos os sentidos, com o trânsito sendo desviado para vias alternativas. A previsão é de que a rodovia seja liberada ainda nesta terça-feira, após a remoção dos escombros resultantes da explosão.

A operação foi necessária após a estrutura ceder parcialmente no dia 12 de maio passado, em decorrência das chuvas. No trecho, terá lugar uma nova ponte, com estimativa de entrega para fevereiro de 2025.

As obras são realizadas pela construtora Cidade e tiveram início no dia 4 deste mês, com a assinatura da ordem de serviço pelo ministro dos Tranportes, Renan Filho. A nova estrutura é projetada para ser mais resiliente, ao menos 1,2m mais alta que a anterior. O custo total é de R$ 31 milhões.

Ponte foi símbolo de desenvolvimento da Região

Ela foi inaugurada no dia 9 de novembro de 1941, junto ao trecho da BR-116, à época, denominada Estrada Federal, que estabeleceu a conexão entre Caxias e a Região Metropolitana. A construção foi realizada pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), hoje, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), autarquia responsável pelas vias da União.

O jornal ‘O Momento’ veiculou o acontecimento. Conforme o periódico, a estrada custou aproximadamente “40 mil contos“, e possuía “121 quilômetros de distância. Pode-se dizer, foi recortada em terreno abrupto, montanhoso, requerendo coragem e inteligência, afim de que a rodovia Getúlio Vargas tivesse as vantagens do plano delineado“.

Foto: Arquivo Histórico Municipal Lino Grings

Fonte: www.leouve.com.br