Canela,

27 de julho de 2024

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Chico

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Francisco Rocha

Convenções, alianças e contradições: pequenos textículos eleitorais

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Convenções

Estamos a uma semana das convenções partidárias, em geral, as principais convenções acontecem no sábado, 27 de julho. É neste encontro que os partidos decidem quem serão os candidatos a prefeito, vice e vereadores.

O Progressistas, ao que tudo indica, só vai ratificar o que ficou combinado anteriormente, o mesmo acontece com o PSDB, que indica como pré-candidato Gilberto Cezar e a coligação com diversos partidos, tendo o PDT indicando o nome do vice.

Lá pelo PDT, todo mundo diz que Tolão será o candidato, mas até o momento, não há uma posição de consenso, tal como no PP, sabe-se lá por qual motivo.

O PT também deve ter candidato à majoritária, algo que será definido nas próximas semanas.

Nas bandas emedebistas, segue a folia de dois pré-candidatos, Marcelo Savi e Luciano Melo.

Enquanto MDB e PT não se decidem, PSDB e Progressistas seguem falando sozinhos com o eleitorado. Mas, isso tudo só por mais uma semana.

Alianças

O Republicanos pulou do barco governista. Descontentes com o MDB, principalmente o presidente, Marcelo Drehmer, o partido firmou apoio à candidatura de Gilberto Cezar, aumentando a base de oposição ao sucessor de Constantino.

Por outro lado, principal nome da nominata do Republicanos, Emília Fulcher, segue fiel ao governo e deve caminhar com os aliados do MDB.

Contradições

Um dos novos nomes do Republicanos é Luiz Cláudio da Silva, o Ratinho. Com a aliança PSDB e Republicanos, Ratinho deve estar no mesmo palanque, ainda que virtual, senão presencial, de Gilberto Cezar.

Apesar da negação tucana, a Operação Cáritas deve ser pauta frequente da candidatura de oposição, que tem como uma das bandeiras o combate à corrupção.

Vale lembrar que Ratinho foi secretário de Obras e figura como suspeito em vários inquéritos da Operação Cáritas, tendo sido preso na 3ª fase da mesma, em 8 de novembro de 2021.

Um alvo da Cáritas tem espaço no palanque tucano? Parece que sim.

São as contradições entre os discursos e a ações. Vale lembrar que, semana passada, vereadores de TODOS os partidos com representação na Câmara, aprovaram o aumento imoral de 32% para a próxima legislatura.

Uma mostra de que quando os “intéresses” são de todos, deixam-se de lado algumas convicções seletivas.