Canela,

30 de maio de 2025

Anuncie

Juliana-pb

EDUCAÇÃO FINANCEIRA

Juliana Alano

Cultura Data-Driven: A Nova Cara da Gestão Financeira

Compartilhe:

Caro leitor, nos últimos anos, a gestão financeira mudou completamente de cara. Antes, as decisões eram feitas com base na experiência, intuição ou aquele famoso “feeling”. Agora, quem manda são os dados! A cultura data-driven está dominando o mundo das finanças, e quem não se adapta, acaba ficando para trás.

Mas o que significa, afinal, ser data-driven? Nada mais é do que usar dados concretos para embasar todas as decisões financeiras. Não se trata só de olhar relatórios no fim do mês, mas de usar informações em tempo real para prever, analisar e agir. O melhor de tudo: hoje existem ferramentas incríveis para ajudar nesse processo, desde planilhas inteligentes até softwares super avançados de Business Intelligence (BI), como Power BI, Tableau e até recursos com inteligência artificial.

Há 10 anos quando estava no mestrado fiz uma disciplina sobre BI e confesso que parecia um assunto muito futurista, imaginar ter um painel onde podemos acompanhar na hora como está o fluxo de caixa, conseguir prever o comportamento de clientes inadimplentes ou até ajustar investimentos com base nas oscilações do mercado. Apesar disso usei a inovação tecnológica em serviços para ser o tema da minha dissertação, mas a afinidade com o assunto, só surgiu nos últimos anos.

A automação é um grande trunfo: tarefas repetitivas e chatas, como conciliação bancária ou conferência de dados, agora podem ser feitas por robôs (RPA), liberando o tempo dos profissionais para análises mais estratégicas. E por falar em profissionais, o perfil do time financeiro também mudou: além de entender de números, agora é preciso ter familiaridade com análise de dados, estatística e tecnologia.

Outro ponto positivo da cultura data-driven é a segurança. Decisões baseadas em dados reduzem muito as chances de erros e ainda facilitam o compliance, já que tudo fica registrado e rastreável, bem mais tranquilo na hora de prestar contas.

Enfim, a gestão financeira data-driven é mais eficiente, ágil e inteligente. Não dá mais pra ficar só no “achismo”. Quem quer crescer e se destacar precisa, cada vez mais, confiar nos dados e investir nessa cultura. O futuro das finanças está, sem dúvida, nas mãos de quem sabe transformar dados em decisões certeiras!