Canela,

1 de junho de 2025

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Cabelo

OPINIÃO FORTI

Márcio Diehl Forti

It’s a Long Way to the Top

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Sou fã da banda de rock AC/DC. No ano passado, realizei um dos grandes sonhos da minha vida: assistir a um show deles. Consegui, e saí maravilhado. O repertório dos caras é vasto, e sempre falta aquela música que gostaríamos de ouvir em um show de duas horas. A faixa que dá nome a esta coluna, infelizmente, não foi tocada naquela noite.

Na letra, Bon Scott—vocalista na época—fala sobre o longo caminho que uma banda precisa percorrer para chegar ao topo. Sendo “apedrejada”, sendo “roubada”, ficando “velha” e por aí vai. Ah, na música não menciona isso, mas manter-se no topo também é um verdadeiro desafio. O AC/DC conseguiu, permanecendo por mais de 50 anos no auge e fazendo sucesso em todo o planeta.

Digo isso porque fiquei muito feliz ao ver a inauguração da nova The Petit, do Peterson Secco. O Chico, aliás, escreveu muito bem em sua coluna sobre a trajetória do “Pet”. É uma história de batalha, de busca pela excelência, de aprendizado e, acima de tudo, de amor pelo que se faz.

Compartilhei alguns momentos com o Pet quando fomos vizinhos de empresas. Quando eu estava no ramo dos burgers, tive a oportunidade de conversar um pouco mais com ele sobre negócios. Lembro das dificuldades que enfrentamos na pandemia, mas o cara é persistente. Estava sempre buscando uma ideia para movimentar seu negócio, mesmo em uma época dificílima. Em algum momento nos afastamos, e a vida seguiu seu curso.

Mas, como canelense e ex-dono de um negócio alimentício, sinto-me muito agradecido quando alguém como ele prospera. Como diz a letra da música, muitas vezes o empresário é “roubado” por uma alta e injusta carga tributária, “apedrejado” por clientes que não compreendem que nem sempre tudo sai 100% certo, mesmo quando se faz o melhor possível. Sofre porque a mão de obra na nossa região é escassa. Mas nunca desiste.

O caminho é longo e o topo é uma questão de perspectiva. Mas fico feliz por ele, assim como fico feliz por outros empreendedores que colocam a cara, os recursos e muita coragem para crescer. Posso citar meu grande amigo Leandro Oliveira, com seu Lá Estacion, que está indo para um novo e nobre ponto da cidade com uma proposta incrível.

É bom ver gente evoluindo, e sempre torcerei por mais. Temos diversas referências na nossa cidade e precisamos, sim, nos orgulhar disso. Que sigam firmes e fortes!

Disputa de Taça e um Pouco mais de Cidadania

Amanhã temos a decisão da Série Bronze de futsal. O Carlinhos da Vila estará lotado, e estarei lá dando meus pitacos ao lado dos titulares da transmissão.

Aliás, que baita narrador é o Fio! Quem acompanha as transmissões da Folha sabe—ele não deve nada para muitos que estão nos grandes veículos da capital. Junto do Chico, forma uma baita dupla que merece ser valorizada, assim como a própria transmissão da Folha, que é referência e merece muitos aplausos.

O que não merece aplauso, porém, é a atitude de muitos torcedores que vão prestigiar os jogos ao vivo. O pessoal pede um ginásio, pede melhores condições para a prática do esporte, mas precisa se ajudar. Ao sair das semifinais, vi muito lixo, latas, garrafas plásticas e sacos de salgadinho jogados sob as arquibancadas.

Exercer a cidadania também significa manter o ambiente limpo para quem vier depois. Não adianta apenas reclamar da prefeitura, do DMEL e afins, se o básico não for feito: jogar o lixo no lixo.

Dentro de quadra, que seja um grande jogo e que vença quem for melhor nos 40 minutos! Será um duelo entre um time mais jovem e rápido—Galera do Estevão—contra um time mais maduro e extremamente entrosado—Tio Fredo.

Sexta-feira promete ser uma grande noite!