Canela,

3 de julho de 2025

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EDUCAÇÃO FINANCEIRA

Juliana Alano

Quer Mudança? Então Pega o Volante

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Caro leitor, mais um mês iniciando, julho vem trazendo muito frio na temperatura, mas muitos acontecimentos quentinhos para ser um mês extraordinário. Primeiramente, quero compartilhar contigo que hoje a coluna é a de número 250, mais do que um número que representa quase 5 anos de escrita de Portal da Folha, demonstra o quanto tenho a contribuir com a nossa sociedade, de forma direta ou indireta que qualquer palavra, seja de informação ou “pedrada” como a coluna de hoje, possa a vir contribuir.

Minhas colunas são inspiradas em histórias reais que obviamente não exponho ninguém, apenas os exemplos e as lições que refleti e aprendi com aquilo e essa semana foi uma daquelas que me questionei até aonde vai a capacidade das pessoas de se vitimizarem e com a velha mania de jogar a culpa no outro. Você conhece alguém assim?

Quando a vida aperta, a gente corre para apontar o dedo: foi o chefe, foi o governo, foi o mercado, foi meu pai que não me ensinou, foi o fulano que me enganou. E assim vamos empilhando desculpas, enquanto a responsabilidade – que é nossa – fica ali no canto, ignorada como se não tivesse nada a ver com a história.

Parece que virou moda terceirizar tudo: entregamos a comida pelo app, a opinião para os influenciadores, a saúde para os remédios, a educação dos filhos para a escola, e a nossa própria felicidade para os outros. Mas tem coisa que não dá pra delegar. Crescer, escolher, mudar e lidar com as consequências são tarefas que ninguém pode fazer por nós.

E nas finanças, então? Aí é que a coisa aperta mesmo. Muita gente vive esperando um milagre: que o salário aumente do nada, que apareça uma renda extra mágica, que o governo resolva todos os problemas ou que surja aquela dica de investimento milagroso no Instagram. Enquanto isso, a conta no vermelho, o cartão estourado, e o descontrole reinando.

Só que não tem guru financeiro, planilha de Excel ou aplicativo que vá resolver a vida de quem não quer encarar a realidade de frente. Gastar mais do que ganha, não saber pra onde vai o dinheiro, parcelar tudo no impulso… Isso não tem nada a ver com azar – tem a ver com escolhas.

A parte boa? Se a responsabilidade é sua, o controle também é! Assumir isso dói no começo, mas liberta. Porque você percebe que, sim, dá pra mudar. Pode não ser fácil, pode levar tempo, mas é possível. Desde que você pare de procurar um culpado e comece a procurar um caminho.