Juliana Alano – Educadora Financeira
Caro leitor, algo que acontece diariamente e que os meus clientes de consultoria enfrentam com muita preocupação é colocar e reter talento dentro das suas equipes. É uma energia de tempo e dinheiro que todos já não aguentam mais fazer. A falta de mão de obra qualificada, atrelado a alta carga tributária faz com que o caixa da empresa sangre, porque afinal tudo está conectado.
Você pode achar estranho estar falando de processo seletivo, porque parece coisa só da Gestão de Pessoas, mas a verdade é que ele mexe — e muito — com o bolso da empresa. Cada contratação envolve uma série de custos que nem sempre são visíveis à primeira vista. Tem o anúncio da vaga, o tempo da equipe de recrutamento, as entrevistas, testes, ferramentas usadas, sem falar no treinamento e na adaptação do novo colaborador. Agora, imagina ter que refazer tudo isso porque a contratação foi errada? Pois é. Dá prejuízo.
Quando a escolha não é certeira, o impacto vai muito além da produtividade: tem retrabalho, queda de rendimento da equipe, erros operacionais que viram boletos e, claro, clima ruim no ambiente de trabalho. O financeiro sente cada etapa mal feita. Às vezes, uma contratação equivocada pode sair mais caro do que um investimento mal calculado.
Outro ponto que pouca gente fala: o tempo do processo seletivo. Quando demora demais, sobrecarrega quem está ali segurando as pontas, atrasa projetos e vira um custo silencioso. E tempo, como a gente bem sabe, é dinheiro.
Por isso, o ideal é que Gestão de Pessoas e Financeiro caminhem juntos. Não adianta contratar alguém que parece ótimo no papel, mas que custa além do orçamento previsto ou não entrega o que o negócio precisa. O segredo está no equilíbrio: contratar com estratégia, com olhar humano, mas também com visão financeira.
Por isso, contar com empresas que prestam serviços de recrutamento e seleção pode ser uma boa pedida, deixar na mão de profissionais que sabem o que estão fazendo, pode otimizar muito o processo e ser mais assertivo. No fim das contas, contratar bem é uma economia inteligente. É colocar as pessoas certas nos lugares certos e fazer o dinheiro da empresa trabalhar melhor — começando antes mesmo do crachá ser impresso.