No meio das luzes, dos espetáculos e da expectativa pela chegada do Papai Noel, existe um Natal que acontece em silêncio. Ele não sobe em torres, não depende de efeitos especiais e não aparece nos palcos. É o Natal escrito à mão.
Na 38ª edição do Sonho de Natal de Canela, as cartinhas deixadas na Casa do Papai Noel seguem revelando muito mais do que pedidos. Elas contam histórias, mostram realidades e lembram que a magia do Natal, antes de tudo, mora nas pessoas.
Algumas falam de alegria. Outras, de superação. Todas, sem exceção, carregam esperança.
Quando o pedido é alegria
Entre tantas cartas, uma chama atenção pela leveza. Escrita com cuidado, ela fala de um menino pequeno, orgulhoso de ser obediente, de ajudar colegas e professoras, de ser um bom amigo. Ele conta da emoção ao ver o Papai Noel chegar à Catedral de Pedra, descrevendo como aquele momento deixou tudo mais leve.
O pedido principal não é um brinquedo. É alegria, paz e saúde para todos. O carrinho de controle remoto e os dinossauros vêm depois, quase como complemento. Um lembrete simples: antes de querer, a criança deseja que todos estejam bem.
Quando o Natal é reconstrução
Outra cartinha não vem de Canela. Veio de uma cidade da Região Metropolitana. Nela, uma mulher adulta escreve ao Papai Noel depois de um ano que mudou tudo. A enchente levou casa, pertences, lembranças e interrompeu uma rotina que ainda tenta ser reconstruída.
Sem pedidos extravagantes, ela fala da família reunida, da espera por dias melhores e do desejo de poder colocar uma ceia simples sobre a mesa. Sete pessoas, um Natal, uma cesta. E a confiança de que, mesmo depois da perda, a solidariedade ainda existe.
Quando o sonho é cuidar
Há também cartas escritas por quem pede para outro. Uma irmã escreve em nome do irmão pequeno, prestes a começar a vida escolar. O pedido é direto: materiais escolares, alimentos básicos e alguns doces.
Por trás das palavras, aparece uma história de cuidado, ausência, responsabilidade precoce e amor que não depende de laços formais. Um pedido feito com humildade, mas carregado de dignidade.
Mais do que cartas, confidências
As cartinhas do Sonho de Natal não pedem muito. E talvez seja exatamente isso que as torna tão fortes. Elas falam de brinquedos simples, de comida, de estudo, de afeto. Falam de infância, mas também de maturidade inesperada. Falam de quem acredita.
Adotar uma cartinha não é apenas comprar um presente. É responder a uma confiança. É entender que, para muita gente, o Natal ainda é isso: escrever à mão, esperar, acreditar.
As cartinhas podem ser adotadas na Casinha do Papai Noel, junto à Central de Informações, na Praça João Corrêa. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h às 18h15, e aos sábados e domingos, das 10h às 18h15.
A programação completa está disponível no site sonhodenatal.com.br.
Instagram: @sonhodenataloficial
Facebook: facebook.com/sonhodenataldecanela
Este é um Conteúdo de Marca do Sonho de Natal de Canela, produzido pela Folha de Canela.
PATROCINADORES
O 38º Sonho de Natal de Canela é apresentado por Ministério da Cultura, Secretaria de Estado da Cultura e Prefeitura de Canela. Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet. Patrocínio: Havan e Governo do Estado do Rio Grande do Sul – O futuro nos une. Colaboração: Farmácias São João, Sulgás, Space Adventure e Sicredi Pioneira. Parceria: Alpen Park, Cooperativa de Crédito Cresol, Cervejaria Farol, Cervejaria Viking Bier, Corsan, Tintas Coral – Outlet das Tintas, Parque Bondinhos Canela, Parque Terra Mágica Florybal, Pompéia Pryme, Roda Canela e Skyglass. Apoio Especial: Parque do Caracol. Apoio Institucional: Associação Comercial Industrial de Canela – ACIC. Agente Cultural: AM Produções. Financiamento: Pró-Cultura | Secretaria da Cultura RS Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Realização: Prefeitura de Canela, Ministério da Cultura e Governo Federal – Brasil, do lado do povo brasileiro.
