Canela,

28 de outubro de 2024

Anuncie

UCS • Novo diretor do Campus das Hortênsias: “A Universidade está comprometida com a excelência”

Compartilhe:

Foto: Márcio Cavalli

Instalada em Canela há quase 40 anos, a Universidade de Caxias do Sul (UCS) consolidou-se como uma referência para o ensino superior em várias áreas do conhecimento. A cada nova graduação oferecida, mais o mercado de trabalho da Região das Hortênsias e do Vale do Paranhana se beneficiava.

Da então Escola Superior de Hotelaria de 1988 ao atual Campus Universitário da Região das Hortênsias, o avanço das décadas acumulou conquistas. Houve avanços em infraestrutura, número de graduações, oferecimento de pós-graduações, cursos de qualificação e aperfeiçoamento e programas como o UCS Sênior. A lista é longa.

Em toda a história da UCS, o material humano figura como engrenagem fundamental para o desenvolvimento de diretrizes e metas. A Universidade sempre quis ser diferenciada para a região, de modo a registrar a sua missão social como propulsora para o crescimento das comunidades atendidas por ela.

Durante todo esse tempo, o trabalho realizado pela UCS Hortênsias foi coordenado por diretores e diretoras que muito se envolveram não só com questões internas como externas, estreitando relacionamento com entidades, instituições e poder público.

NOVO DIRETOR
Agora, todo o legado da UCS na região, a administração do campus e as projeções para o futuro estarão sob a batuta do professor Gilberto Hummes. Ele, que assumiu a direção na terça-feira (22) no lugar da professora Margarete Lucca, coloca como linha de trabalho o comprometimento com o desenvolvimento pessoal e profissional dos acadêmicos e das comunidades do entorno, atuando na busca contínua de diálogo com todos os agentes que potencializam o desenvolvimento regional.

Hummes ingressou na UCS em fevereiro de 2017, como professor na graduação do Campus Universitário da Região dos Vinhedos, em Bento Gonçalves. Em julho de 2018, foi coordenador de Extensão na Sede, da qual saiu para assumir o campus das Hortênsias.

A UCS, segundo ele, foca seus interesses na coletividade e nas suas ações, cujo resultado é reinvestido na qualificação institucional. “A Universidade está comprometida com a excelência acadêmica, sendo agente de promoção do desenvolvimento, procurando fomentar a cultura da inovação científica e tecnológica e do empreendedorismo, articulando ações entre a academia e a sociedade”, complementa Hummes, que elogiou o trabalho de Margarete Lucca, marcado pela dedicação com o desenvolvimento da UCS e da sociedade.

MARGARETE LUCCA
“Um sentimento de dever cumprido, de ter deixado um legado de crescimento, de sustentabilidade em todos os sentidos para o campus”

1) Agora aposentada, novos ares ganharão espaço na rotina de Margarete Lucca, que havia assumido a direção do campus das Hortênsias em 2014 e, após dez anos, finalizou uma trajetória de 25 anos na UCS.
Nestes dez anos como diretora do campus, quais foram as conquistas?
Margarete Lucca – O crescimento significativo do campus, com muitas oficinas gratuitas, e todos os benefícios para a região, em geral. O campus foi até as escolas de ensino médio para compartilhar o conhecimento dos cursos de graduação – especialização, MBA e mestrados, mostrando as possibilidades, o mercado de trabalho, dando maior detalhamento sobre cada profissional que os nossos dez cursos de graduação podem formar. O campus foi o primeiro fora da Sede que teve um mestrado em Direito.
Muitas graduações foram implantadas. Retomamos o curso de Hotelaria e implantamos o de Gastronomia, sempre pensando que o campus deve formar profissionais voltados para a base econômica da nossa região. Fizemos inúmeras reformas e melhorias em termos de tecnologia, de modernidade, sempre voltados para que o campus tivesse um ar de dinamismo, de crescimento, de evolução.
As excelentes avaliações do Ministério da Educação, que nós tivemos agora em 2023, também foram uma conquista, como também a parceria com COOPEC. O dinamismo que isso trouxe para dentro do campus, especialmente na parte da manhã… Isso lembra o olhar muito atento sempre para estar presente na comunidade e principalmente de trazê-la para dentro do campus.
Aumentamos vagas do ProUni e ampliamos muito a possibilidade de contratação do acadêmico fazer a sua formação do Fies, por meio de financiamento próprio. E, em nível de região, a satisfação de ter a presença do campus em inúmeros eventos, com parcerias de todos os municípios.
Nestes dez anos, ofertamos inúmeros cursos. O campus realizou muitas viagens de estudo, fez muitas visitas técnicas, focando que o acadêmico tenha esse olhar também para outros lugares, para outras instituições, para que ele tivesse essa vivência, essa experiência.
Houve a montagem de laboratórios, a aquisição de equipamentos para os cursos do campus, para modernizar todos esses laboratórios. Tinha muito pouco no início.

2) Qual o sentimento ao deixar a Universidade onde trabalhaste por 25 anos?
Margarete Lucca – Um sentimento de dever cumprido, de ter deixado um legado de crescimento, de sustentabilidade em todos os sentidos para o campus, e um sentimento de uma consciência profissional muito grande. Sempre trabalhei para o bem da nossa Universidade, para o bem do nosso campus, para o crescimento, desenvolvimento e evolução. Então, a minha sensação é de dever cumprido, de ter participado da formação de centenas de acadêmicos; de ter a sensação de dever cumprido tanto quanto como professora quanto coordenadora de curso de graduação, como diretora.
Sempre fui workaholic porque amo o que eu faço. Então, não tem mais nada prazeroso que ir para um novo ciclo de vida com a sensação do dever cumprido. Esse meu sentimento: de ter contribuído para a organização onde atuei, para os profissionais que conviveram comigo em sala de aula e para a universidade. Esse meu sentimento de ter contribuído pela organização onde trabalhei, para os profissionais que conviveram comigo em sala de aula, para a Universidade e para a comunidade regional.

3) O teu envolvimento como diretora do campus foi marcado por uma aproximação da UCS na comunidade, em instituições, no contato com poder público e entidades. Por que isso é importante?
Margarete Lucca – Somos uma universidade comunitária. Não é nem privada, nem pública, Nós somos uma fundação: a Fundação Universidade de Caxias do Sul. Seria extremamente incoerente fazer a gestão de um campus universitário, de uma universidade comunitária, sem estar presente na comunidade.Dentro da medida do possível, sempre participamos. Então, para mim, é inimaginável uma universidade comunitária não estar presente, atuante junto à comunidade, ao poder público, às escolas de toda a região, inclusive do Vale do Paranhana, de Parobé, de Igrejinha, de Três Coroas, de Taquara, não só aqui dos municípios da Região das Hortênsias. Nunca perdemos os olhos da região porque os nossos acadêmicos são das comunidades atendidas em volta.

4) Como foi a transição com o professor Gilberto?
Margarete Lucca – Na Sede, no gabinete da Reitoria, na posse do professor Gilberto, pedi para ele que o campus continuasse a crescer. Para esse meu novo ciclo de vida que eu planejei desde outubro de 2022 com o reitor, que eu fiz a minha manifestação do meu processo de desvinculação da universidade, que foi e que se culminou agora, em julho de 2024, foi de que ele atendesse a esse pedido. O campus merece um crescimento ainda maior, com oferta de novos cursos de graduação, oferta de novos cursos de mestrado, de novos cursos de especialização, MBA; o programa UCS Sênior, que tem um papel social extremamente importante. Estarei apoiando no que for necessário, mesmo fora da Universidade. Que o campus cresça e continue formando profissionais de excelência.

Texto: Assessoria de Imprensa UCS – Campus Hortênsias/divulgação