Eu ando meio nostálgico. Pode ser pela crise de meia idade, pode ser porque realmente eu sou um cara que adora coisas anos 80 e 90 ou na real eu tenho a tal da síndrome de Peter Pan e, as vezes, não sou tão adulto assim.
E eu preciso dedicar o pouco que sou a quem muito me aturou nessas épocas. Falo dos nossos professores que fazem nos tornarmos pessoas melhores . E hoje quero fazer uma coluna clássica com Professores Lendários da Minha Vida:
Primeiramente quero citar quem me aguentou e me cuidou nos primeiros anos de vida. E sei que eu era endiabrado. Professoras Loraine Prux Rigotto e Gladis Viezzer. Uma no pré e outra na primeira série tinham que ter muita paciência aliada a ternura para estabelecer limites para uma criança extremamente agitada.
Quero mandar um beijo no coração para a minha amada Rosmari Ferreira, mas podem chamar de Rose Gorda. A professora quer era o bastião da moral na escola Marista e que segurava uma escola toda através de um caderninho vermelho. Esse caderno era temido por todos e recebeu muitos “autógrafos” da minha parte. A Rose chamava todos pelo sobrenome para não se confundir. Muitas vezes na bagunça do recreio se ouvia a voz potente dela chamando algum “meliante” que tinha aprontado algumas e precisaria assinar sua advertência. Professora Rose ainda mandava bem em Geografia com suas aulas cheias de deboche mas muito legais.
Ainda do Marista quero mandar um salve “In memoriam” para a professora Nádia Oppitz. Nos deixou há alguns anos mas era a professora parceira das turmas. Sempre querendo agitar viagens e ajudando quem precisava. Nádia tinha um coração de ouro e não aliviava nas provas de Matemática. A popular professora gente fina!
Ninguém tinha mais autoridade para dar aula de História do que Verinha Munaretti. Viajada, articulada e apaixonada por isso, toda aula se transformava em algo único. Falar sobre Egito, Europa antiga, cultura medieval ou qualquer outra questão era simples pra ela. E a gente se encantava pelo jeito especial que ela tratava, e trata até hoje, todo mundo da mesma forma!
A minha saudosa Silvia Schmidtt. A gente vivia entre tapas e beijos. Eu não gostava de Biologia, ela não gostava do meu comportamento mas o carinho era grande. Certa feita eu não estava bem na matéria dela e troquei de colégio para tentar me escapar. Passei de ano. No ano seguinte ela acabou indo trabalhar nesta instituição e não teve jeito. Me achou na Danton!
Sobre a Danton, como me esquecer de Beatriz Vaccari. Exigente e rigorosa, mas extremamente didática e paciente. Sou muito grato a professora Beatriz, não apenas por ter me feito aprender e entender matemática no ensino médio mas também na faculdade! Muitos colegas tinham trauma da matéria e ela conseguia sempre desmistificar, tendo tido um destaque gigantesco na UCS, inclusive lecionando em Caxias do Sul! Sobre a UCS gratidão a professora Margarete, não apenas pelo que fez por mim, mas também pelo Campus da nossa cidade!
E a professora Neusa Dossin nos ensinando sociologia e filosofia com propriedade e tendo que aguentar uma turma de adolescentes que muitas vezes não queriam nada com nada. Uma querida que as vezes se indignava mas também entendia que a gurizada estava com os hormônios em ebulição e na época não era muito afim de ouvir os preceitos de Emile Durkhein!
O que dizer dos Irmãos Capitão, Alcindo, Piva e Armelindo na época do Marista. A querida e doce Rose Magra? Professora Ines onde anda? Nossa amada Angelina! Aldo Rossi e os fundamentos de Contabilidade. Neusa Jahn e seu dinamismo, Tina e sua metodologia incrível para nos fazer entender inglês. Profe Léa e o amor pelos livros e as provas “de arrancar folha de caderno” do Rojão. A todos vocês, Mestres, meu carinho!
Ah, não esquecendo da melhor professora do mundo, dona Lúcia Regina, também conhecida como minha amada mãe!
Então por todos vocês, professores que tanto nos ensinaram e nos deram lições pra toda a vida fica aqui meu agradecimento!