Canela,

30 de abril de 2024

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PáginaDois, por Noeli Stopassola Soares – Edição 315 – Junho!

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Junho e as Festas Juninas!
No Brasil, desde pelo menos o século XVII, no mês de junho, realizam-se as chamadas “Festas Juninas”, que possuem esse nome por estarem associadas ao referido mês.
No Rio Grande do Sul, é importante que se tenha o cuidado, quando se organiza a festa, para não descaracterizar a nossa cultura, bem como nossos usos e costumes. Os Santos comemorados são: Santo Antônio, no dia 13; São João, no dia 24 e São Pedro, no dia 29 de junho.

O surgimento dessas festas foi no período pré-gregoriano, como uma festa pagã em comemoração a grande fertilidade da terra, as boas colheitas, na época do solstício de verão. Pois, no mês de junho é verão na Europa. Essas comemorações também aconteciam no dia 24 de junho, para nós, dia de São João.
Festas conhecidas como Juninas receberam esse nome para homenagear João Batista, primo de Jesus, que, segundo as escrituras bíblicas, gostava de batizar as pessoas, purificando-as e preparando a vinda de Jesus. Assim, passou a ser uma comemoração da Igreja Católica, onde homenageiam três santos:
No dia 13 a festa é para Santo Antônio; no dia 24, para São João; e no dia 29, para São Pedro. As festas Juninas são famosas pelas quadrilhas e suas danças, pelas brincadeiras, pelas comidas típicas e pelas bebidas, como o quentão.
No Rio Grande do Sul, homenageiam-se os Santos do ciclo com novenas, missas, distribuição de pãezinhos de Santo Antônio, procissões, fogueiras ( hoje, com menos freqüência) brincadeiras, apresentações artísticas, comidas e bebidas com características regionais.
SANTO ANTÔNIO – Fernando Antônio de Bulhões, nome de nascimento de SANTO ANTÔNIO! Nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto do ano de 1195. De família nobre e rica, era filho único de Martinho de Bulhões. Antônio gostava de estudar e de ficar mais recolhido. Aos 19 anos entrou para o Mosteiro de São Vicente dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, contra a vontade de seu pai. Ele tinha o dom da palavra e grande poder de pregação.
Em Coimbra o Padre Antônio se transfere para o mosteiro de São Francisco de Assis. Após conhecer São Francisco, Frei Antônio passa 15 meses como um eremita no monte Paolo. Tinha uma força irresistível com as palavras e São Francisco o nomeou como o primeiro leitor de Teologia da Ordem.
Em seguida, mandou-o estudar teologia para ensinar seus alunos e pregar ainda melhor. Juntavam-se, às vezes, mais de 30 mil pessoas para ouvi-lo pregar e muitos milagres aconteciam. Os Milagres de Santo Antônio Protetor das coisas perdidas. Protetor dos casamentos. Protetor dos pobres. É o Santo dos milagres. Fez muitos ainda em vida. Durante suas pregações nas praças e igrejas, muitos cegos, surdos, coxos e muitos doentes ficavam curados. Redigiu os Sermões, tratados sobre a quaresma e os evangelhos, que estão impressos em dois grandes volumes de sua obra.
Santo Antônio morreu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231, com 36 anos. Por isso ele é conhecido também como Santo Antônio de Pádua. Ele também é chamado de Santo Antônio de Lisboa, por ser sua cidade de origem. Sua canonização foi realizada pelo Papa Gregório IX, na catedral de Espoleto, em 30 de maio de 1232.

Sobre Santo Antônio.
Porque tem a fama de casamenteiro? Conta a lenda que certo dia ele ajudou uma pobre moça a se casar. Ela não tinha dinheiro para apresentar como dote, a fim de que pudesse se casar. Então, Santo Antônio disse-lhe que tivesse fé e logo surgiram, milagrosamente, moedas de ouro e a moça realizou o seu sonho.
Por que existe o “pão de Santo Antônio” ou o “pão dos pobres”? Santo Antônio ajudava sempre os pobres e todos os dias distribuía alimento aos que passavam fome. É por isso que em vários lugares existe o costume de seus devotos distribuírem alimentos e pães para ajudar os mais carentes. No dia da festa do santo acontece também a distribuição dos pãezinhos. Fonte- o Piá 21 é publicado mensalmente junto ao jornal Eco da Tradição. Responsabilidade: Odila Paese Savaris- Rio Grande do Sul.

Em nossa Cidade.

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Às vezes precisamos de festas, não para celebrar algumas conquistas, mas sim para esquecer algumas derrotas”- Rodrigo Ramos.