Canela,

17 de outubro de 2024

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EDUCAÇÃO FINANCEIRA

Juliana Alano

Educação Financeira: Bolso vazio é sinônimo de saúde mental abalada

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Caro leitor, as emoções desempenham um papel importante em nossas finanças pessoais. Pesquisas demonstram que uma porcentagem considerável de despesas não planejadas originam-se em respostas emocionais impulsivas. Isso afeta diretamente nossa capacidade de economia e estabilidade financeira de médio e longo prazo. Se as emoções influenciam na forma como lidamos com o dinheiro, por outro lado, a dificuldade financeira também pode afetar a saúde mental, já que a falta de dinheiro, as dívidas e as incertezas sobre o futuro têm um grande impacto em como nos sentimos e pensamos, afetando nosso humor, noites de sono e desempenho no trabalho principalmente.

Nos meus clientes de consultoria, bem como na minha empresa de alimentos, já passei por algum episódio de rotatividade de colaboradores por conta de dívidas. Por um momento você pode dar um salário que a pessoa precisa, mas nunca será o suficiente para resolver o problema dela, aí entram os atestados, os atrasos e toda e qualquer atitude que obriguem o empresário a fazer a rescisão, já que além da multa rescisória, ainda terá décimo e férias proporcional e quem sabe um seguro desemprego. Em um ato de desespero a pessoa deixa de trabalhar em bons cargos e empresas, para poder solucionar as dívidas, além dela sair perdendo a empresa também perde, pois investiu tempo e dinheiro para qualificar aquele profissional.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), saúde mental é um estado de bem estar que nos permite lidar com o estresse do cotidiano, reconhecer nossas habilidades, aprender, trabalhar bem e contribuir com a sociedade.  Que a saúde mental e financeira estão intimamente interligadas e a incapacidade de cumprir com obrigações financeiras, pode gerar um estado constante de ansiedade e estresse, nós já sabemos. Mas como reverter isso? Educando financeiramente a equipe de trabalho! Só a educação financeira vai fazer a mentalidade das pessoas mudarem e entenderem que dinheiro é um meio e não uma finalidade e que só a boa gestão dele garante a qualidade de vida que tanto desejamos.

A parte mais sensível do corpo humano é o bolso, já dizia o ditado. Então vamos cuidar dele muito bem dele certo?!