Canela,

23 de agosto de 2025

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Moradora denuncia médico da Unidade Central de Saúde por procedimento sem anestesia

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Uma moradora de Canela, de 59 anos, procurou a reportagem da Folha de Canela para denunciar o atendimento recebido na Unidade Central de Saúde, localizada na Rua Sete de Setembro, na última quarta-feira (20), por volta das 17 horas. A denúncia envolve o médico Vinícius Guimarães Silva e foi publicada a pedido da leitora.

Procedimento doloroso sem anestesia

Segundo a paciente, ela aguardava há mais de um ano pela realização de um procedimento para retirada de cálculos nos pés. No dia marcado, o médico iniciou a intervenção sem qualquer aplicação de anestesia, causando dores intensas.

“Foi insuportável, precisei reclamar e até gritar. Os gritos chamaram a atenção de enfermeiros que estavam próximos”, relatou a denunciante à reportagem. “Quer anestesia? Vai ver o que é sentir dor!”, teria dito o profissional, segundo a denunciante.

Após a reação, o médico teria aplicado anestesia, mas o efeito não foi suficiente para aliviar a dor. Ainda assim, ele continuou o procedimento, até que a paciente passou muito mal. Nesse momento, o médico abandonou a sala, deixando para um enfermeiro realizar o curativo e informando que o restante da retirada de cálculos seria reagendado.

Reclamações recorrentes

A paciente afirma que, após o episódio, buscou relatar o caso às enfermeiras do posto de saúde e acabou colhendo relatos de outros usuários do sistema público de saúde de Canela que já haviam passado por situações semelhantes com o mesmo médico.

“Não é a primeira vez que ele faz isso. Já ouvi outras pessoas dizerem que passaram pelo mesmo constrangimento, submetidas a procedimentos dolorosos sem anestesia adequada”, disse a denunciante.

Pedido de providências

A leitora pede que sua voz seja registrada publicamente e que a Prefeitura de Canela, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, tome providências imediatas para apurar a conduta do profissional.

A Folha de Canela buscou contato com a Secretaria de Saúde que preferiu não se manifestar no momento.

A PEDIDO – Jurema Moraes Padilha Ferreira