Canela,

26 de julho de 2024

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Bombeiros alertam sobre os cuidados para evitar afogamentos

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Com o calor intenso registrado nesta temporada de verão, muitas pessoas buscam amenizar o calor com banhos em rios, açudes, piscinas e praias. No entanto, o Corpo de Bombeiros alerta para os cuidados necessários para evitar acidentes e até tragédias. Uma das questões é conhecer bem o local onde se banhar, não consumir bebidas alcoólicas e esperar para entrar na água após as refeições. No caso das crianças a atenção deve ser redobrada, principalmente em brincadeiras. Os bombeiros também orientam que as pessoas utilizem equipamentos de segurança como bóias, coletes salva-vidas, pranchas ou qualquer outro material flutuante.

DICAS PARA EVITAR TRAGÉDIAS

Para bebês e crianças pequenas, até baldes, banheiras e vasos sanitários podem oferecer riscos. Um adulto deve sempre supervisionar as crianças e adolescentes onde houver água, mesmo que saibam nadar ou que os locais sejam considerados rasos.

Em caso de incidente, peça alguém que chame o socorro profissional ligando 193. Tente ajudar sem entrar na água, forneça uma boia, um galho, uma corda, só entre na água se for seguro para você. O risco e alto, e muitas pessoas se tornam vítimas tentando salvar outras.

MAR, RIOS AÇUDES, BARRAGENS E LAGOAS

  • Banhe-se sempre próximo ao posto de salvamento (guarita) com salva-vidas.
  • Pergunte ao salva-vidas o melhor lugar para o banho.
  • Não superestime sua natação — 46,6% dos afogados acham que sabem nadar.
  • Tome conhecimento e obedeça as sinalizações de perigo.
  • Tenha sempre atenção com as crianças.
  • Evite álcool e alimentos pesados, antes de entrar no mar.
  • Mais de 85% dos afogamentos ocorrem em buracos e valas.
  • Seja prudente ao tentar salvar alguém, pois muitas pessoas morrem desta forma. Sempre que possível chame um salva-vidas.
  • Antes de mergulhar em águas, verifique a profundidade.
  • Afaste-se de animais marinhos como água-viva e caravelas.
  • Evite o banho próximo às plataformas de pesca, desembocaduras (foz) de rios e costeiras, pois nestes locais existem correntes de retorno (repuxo) permanentes.
  • Assim que avistar uma pessoa se afogando, ligue imediatamente para o Corpo de Bombeiros (telefone 193)
  • Em rios: observe a correnteza, os buracos e os galhos submersos.
  • Em açudes e barragens: verifique a profundidade, os galhos e lodo no fundo.
  • Em cascatas: veja profundidade, pedras e água.
  • Evite brincadeiras como simulações de afogamento ou forçar a cabeça de um amigo para dentro da água.
  • Siga as placas de orientação sobre perigo.
  • Evite banhos em períodos de enchente ou em zonas de correnteza.
  • Antes de banhar-se, informe-se sobre a correnteza e a profundidade.
  • Mantenha-se distante de rochas.

PISCINAS:

  • Cuide com os horários de banho, a hora do almoço deve ser evitada;
  • Tenha grades ao redor da piscina, elas dificultam o acesso de crianças;
  • Boias de braço não reduzem o risco de afogamento, tome cuidado;
  • Evite brinquedos próximos à piscina, eles funcionam como verdadeiros atrativos;
  • Desligue o filtro da piscina quando estiver usando-a;
  • Não pratique hiperventilação para aumentar o fôlego sem supervisão;
  • Cuidado ao mergulhar em locais rasos, o ideal é colocar avisos;
  • Caso deixe a piscina, leve as crianças que estiverem usando-a consigo;
  • Cuidado, mais de 40% dos proprietários de piscinas não sabem realizar primeiros socorros.


SUPORTE BÁSICO DE VIDA EM AFOGAMENTOS

  • A maioria dos casos são resgatados, precocemente e aspiram pequena quantidade de água que se resolve espontaneamente sem intervenção médica.
  • Se a vítima estiver consciente:
  • Aguarde o socorro profissional chamado ou se ainda não chamou ligue 193.
  • Se a vítima estiver inconsciente:
  • Abra as vias aéreas (hiperextensão do pescoço)
  • Verifique se existe respiração (ver, ouvir e sentir), se existir coloque-a de lado e aguarde o socorro chegar.
  • Se não existir respiração faça 5 ventilações ( Boca a Boca) não esqueça de trancar o nariz e inicie 30 compressões cardíacas (massagem cardíaca), mantenha este ciclo de compressões até que o socorro profissional chegue.

Colaboração: ROGÉRIO MARTINS – 1º SGT QPBM – INSTRUTOR SALVAMENTO E RESGATE AQUÁTICO

Fotos: Reprodução