Canela,

7 de dezembro de 2025

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Escolas públicas estaduais sofrem com falta de professores

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Em contato com a nossa equipe, um leitor do jornal denunciou a falta de professores de matemática na Escola Estadual João Corrêa, em Canela. A nossa reportagem entrou em contato com a instituição, que confirmou a falta de recurso humano na escola. Segundo a responsável pelo colégio, a situação do professor de matemática já está resolvida, na quinta-feira (4), o professor já começa a lecionar.

Mas mesmo resolvendo esse problema, a situação não é das melhores, a diretora da escola, Nubiane Gama, confirmou a falta de professores em matérias como história, filosofia, sociologia, artes, espanhol e português. As matérias Português e História estão em estado mais avançado em relação a contratação dos professores

Conversando com a 4ª Coordenadoria Regional de Educação, localizada em Caxias do Sul, ficou claro que o problema é maior do que se imaginava. Várias escolas na cidade de Canela, Gramado e região sofrem com a falta de material humano, assim como todo o Estado. Segundo a coordenadora da região, o problema da falta de professores acontece devido a aposentadorias e outros afastamentos como licenças ou contratos finalizados. Outra parcela da “culpa” fica pela abertura de turmas novas.

Vários editais de chamada foram publicados na intenção de contratar novos professores, mas devido a burocracia é um processo lento. A análise de quadro de professores por parte da 4ª CRE visa diminuir a falta de professores até o fechamento do quadro com novas contratações.

Dados apurados no fim do ano de 2018 pelo Censo Escolar realizado pela Secretaria de Educação Estadual, mostra que o Estado teve baixa de cerca de 6 mil professores em 3 anos. Número que não foi alcançado com a renovação de professores.

A coordenadora, Janice Moraes,- da 4ª CRE tranquiliza os pais e responsáveis dos alunos dizendo que a falta dos professores não será totalmente prejudicial para os alunos, pois haverá recuperação de datas, visando completar o ensino no ano.

Não há uma previsão de normalização total da situação devido a dificuldade de encontrar novos professores, mas dentro de duas ou três semanas grande parte das demandas devem ser saciadas.