Canela,

28 de abril de 2024

Anuncie

Intelimagem debate impactos psicológicos do isolamento social

Compartilhe:

A Intelimagem Medicina Diagnóstica, com unidades em Gramado e Canela, promoverá no dia 09, quarta-feira às 9h, um evento online sobre isolamento social e os impactos psicológicos na família e na sociedade. O encontro contará com a participação da psicóloga Raphaela Almeida, que discutirá o tema com convidados de imprensa e responderá dúvidas. “A quarentena chegou junto ao medo da impotência diante de uma situação totalmente nova, nos fazendo lembrar que aquilo que é novo nos tira o controle. Para alguns, este enfrentamento com o desconhecido e o imprevisível torna-se intragável, motivando comportamentos disfuncionais de adição como o uso abusivo de álcool ou drogas e compulsão ou restrição alimentar”, observa Raphaela Almeida.

RECEBA AS NOTÍCIAS DO PORTAL DA FOLHA GRATUITAMENTE NO SEU WHATSAPP!

Psicóloga Raphaela Almeida

Um recente artigo publicado no Lancet Psychiatry, que discute a situação da Covid-19, cita evidências de um aumento nas taxas de suicídio durante a pandemia por Influenza nas primeiras décadas do século XX. O texto destaca que é necessário reconhecer os múltiplos fatores que podem estar por trás de um possível aumento do risco de suicídio e atuar sobre eles com estratégias de prevenção, que é o tema do Setembro Amarelo. Esta prevenção visa a melhoria da saúde mental e a redução do risco de suicídio na população, relacionadas com os aspectos como violência doméstica, isolamento/solidão/luto, consumo de álcool, problemas financeiros, questões referentes à divulgação midiática e o acesso aos meios para passar ao ato quando já há uma ideação suicida.

Um estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), publicado pela The Lancet, afirma que os casos de depressão aumentaram 90% e o número de pessoas que relataram sintomas como crise de ansiedade e estresse agudo mais que dobrou entre os meses de março e abril deste ano. Segundo Raphaela Almeida, o isolamento social não precisa e nem deve ser um isolamento de si, tampouco da vida. “Estar em dia com a saúde mental não é o mesmo que não ter problemas, e sim sobre o que a gente faz quando o problema aparece. A vida está aí para nos mostrar que vez ou outra teremos que encarar situações difíceis e inesperadas, e que sempre há tempo de ressignificar nossas experiências e tornar a vida mais leve,” acrescenta.