Canela,

31 de julho de 2024

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Sábado registra comércio e gastronomia abertos e resistência à fiscalização

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Em Canela, comerciantes se unem contra presença de fiscais

As restrições ao comércio não essencial e gastronomia, mantidos pelo governo Eduardo Leite, proibindo a abertura em finais de semana e feriados, teve mais um capítulo, neste sábado (27), na Região das Hortênsias.

Canela e Gramado registraram comércio e gastronomias abertos, ao contrário do que estabelece o decreto estadual. À tarde, no Gnomo Lanches, estabelecimento gastronômico localizado na Av. Osvaldo Aranha, centro de Canela, houve resistência à fiscalização.

Em poucos minutos, diversos proprietários de restaurantes e trabalhadores do setor chegaram ao local, em apoio ao restaurante aberto. Aos gritos de “fora daqui”, “queremos trabalhar” e “fica em casa.”

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O motorista manobra o carro da prefeitura com dificuldade e sai do local sob aplausos das pessoas que comemoram o afastamento dos fiscais.

Segundo o departamento de Comunicação da Prefeitura de Canela, os dois fiscais de plantão, estavam repassando os estabelecimentos abertos para passar orientação no sentido sanitário. Nenhum estabelecimento foi notificado na cidade, neste sábado.

Alguns empresários locais seguem se comunicando por aplicativos de mensagem e se organizam para novos atos de protestos e de resistência contra as restrições ao funcionamento do comércio e gastronomia.

Ao jornal Pioneiro, o presidente do Sindicato da Hotelaria, Restaurantes, Bares e Similares da Região das Hortênsias (SindTur), Mauro Salles, afirma que o posicionamento da entidade se mantém a favor do cumprimento dos decretos vigentes. “Isso revela o desespero dos empresários diante de uma falta de diálogo com o governador. Não está tendo espaço para a gente melhorar as condições de funcionamento e acaba que os empresários, no desespero de manter o seu negócio, já em uma situação extremamente difícil, sem poder funcionar, sem receita, tendo que pagar conta, boletos, impostos, folha de pagamento, acaba por acontecer um desespero por querer funcionar. Infelizmente, isso acaba acontecendo. De qualquer forma, não somos a favor de nenhuma abordagem agressiva, com qualquer pessoa que for. A gente defende que as manifestações sejam tranquilas, pacíficas, e respeitem as pessoas e as instituições”, disse Sales.