Sempre tem quem se insurja contra o crescimento digital. Essa semana, um dos representantes da “velha imprensa” regional, meio que disfarçadamente, quis denegrir a Folha em seu espaço de opinião.
Talvez você não tenha visto, pois tal comentário foi feito em um espaço de opinião de um jornal impresso. Eu mesmo também não vi, só fiquei sabendo depois que um amigo fez uma foto DIGITAL e me enviou pelo WHATSAPP.
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Quer saber? A Folha fez duas (DUAS) edições impressas durante a pandemia. Sabe por que? Primeiro, por que eu quis, segundo, porque não vale a pena e pouca gente lê. Foram edições especias de dois eventos, criadas para serem guardadas.
Segundo a pesquisa Digital News Report, publicada em dezembro, 70% dos internautas brasileiros preferem consumir notícias pela internet, seguida por televisão e mídia impressa. Aliás, jornais impressos e revistas representam apenas 13%, a menor fatia do bolo.
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Veja bem: quatro a cada 10 brasileiros se informam por canais de notícias on-line hoje em dia.
Os principais fatores indicados pelos consumidores para a preferência pelo digital são a alta qualidade do conteúdo (34%) e a credibilidade do veículo como fonte de informações sérias e confiáveis (31%).
No Destaque Folha deste ano, os leitores deixam claro qual veículo de imprensa preferem em Canela. Mais de 78% apontam a Folha como seu preferido.
Não é só porque alguma coisa foi impressa em um papel que ela é melhor. Na verdade, ela é mais lenta e mais cara.
Quer ler notícia nacional? G1. Quer ler estadual? GZH. Quer notícia local? Portal da Folha.
Os exemplos estão aí: a gente já trocou a Sky pela NetFlix, o táxi pelo Uber, o SMS pelo WhatsApp, e por aí vai. A imprensa, acompanha esta tendência.
Muito se cobra que os órgãos públicos modernizem seus processos, que digitalizem suas ações e deem publicidade, com velocidade aos seus atos. Exigir que os órgãos públicos continuem usando apenas os jornais impressos é de um pensamento retrógrado ao cubo, tal qual homofobia. Ou então esperneio de quem ainda tentar salvar seu único modelo de negócio. Mas, mesmo assim, não aparece para concorrer na hora da licitação.
Talvez, quem critica veículos digitais ainda manda carta pelo correio, anota seus contatos em uma agendinha de papel e deixa recados para os colegas, escritos em papel de pão. Ainda, deve ficar irritado quando recebe críticas pelas redes sociais.
Já a Folha, é 100% digital, motivo de muito orgulho.
A transformação digital já aconteceu, a sociedade já está adotando as práticas e, hoje, é distante um mundo sem aplicativos. O que nos resta é transformar nossos pensamentos para esse novo ecossistema em que vivemos.
Definitivamente, tudo ficou mais rápido, o volume de informações é infinitamente maior e há muito mais assertividade nas ações, onde todo mundo ganha.
Afirmar que a publicidade ou notícia está escondida por que é digital, ou é burrice ou é negacionismo.
Mas, como disse aquela apresentadora, o choro é livre.
