Caro leitor, desde que a pandemia começou muita coisa mudou em vários aspectos nos negócios, nas relações familiares, na saúde em geral, no mercado financeiro e por aí vai.
Os empresários que atendi e que tinham perdido o controle das finanças têm algumas coisas em comum, a principal delas é colocar a justificativa do momento ruim na pandemia. Fato que muitos setores da economia sofreram com o fechamento dos negócios e redução de horários, mas a minha pergunta é – Onde estava a reserva financeira e a análise de risco que todo negócio deveria ter? Muitos não tinham dinheiro para pagar a rescisão dos funcionários, dependiam da venda dos produtos para quitar os fornecedores e o giro era de no máximo um mês, o que pegou todos de surpresa quando a pandemia se estendeu muito mais que isso.
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Mas porque estou falando sobre essa situação antes de falar da inteligência emocional relacionada ao dinheiro? É porque muitos ainda não conseguiram deixar para trás, tirar da mente essas situações, reforçam o tempo todo crenças limitantes e as fragilidades que já deveriam ter sido superadas, porque é para frente que se anda.
Os empresários que no início da pandemia viram que iam passar dificuldades, estudaram novas formas para se reinventar, inclusive muitos aumentaram o faturamento, ou seja, o momento difícil serviu de alavanca para prosperar.
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Por outro lado, tem gente que até hoje está “chorando as pitangas” por tudo aquilo que gostaria de ter feito, mas não fez, pelo dinheiro que foi mal usado quando conseguiu o PRONAMPE e que sumiu rapidinho sem nem verem para onde foi, mas agora tem as parcelas para pagar. Tem ainda aqueles que não conseguiram se quer dar um passo adiante, estão conformados com a situação e estão esperando as coisas se resolverem por conta na economia.
A inteligência emocional nas finanças é a capacidade de reconhecer, avaliar e decidir sobre seus próprios sentimentos em relação ao dinheiro, mas também o exemplo que você dá para sua equipe de trabalho com suas atitudes. Como QUERER um NEGÓCIO bem-sucedido, quando o próprio dono não ACREDITA mais? Pense nisso!
