Canela,

17 de julho de 2024

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Ju Alano

EDUCAÇÃO FINANCEIRA

Juliana Alano

COMO SEPARAR AS FINANÇAS DA EMPRESAS E AS PESSOAIS? • Juliana Alano

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Coluna da Juliana Alano #108

Caro leitor, venho chamando a atenção dos empresários há muito tempo sobre esse tema que parece tão simples e as pessoas continuam a negligenciar. Quando falamos de dinheiro parece que tudo entra e sai do mesmo bolso, mas depende do ponto de vista que você olhar. Veja bem, se entendermos que a empresa é um investimento realizado para gerar renda/receita, trata-se de um negócio separado, até porque você precisa saber se este investimento dá lucro ou não.

Na correria do dia a dia realmente parece mais fácil centralizar os pagamentos em um único lugar, principalmente se você tem um setor financeiro na empresa ou se você é um profissional autônomo, porém não é o indicado a ser feito.

Quando o empresário mistura as finanças não consegue achar o problema com facilidade, pois pode ser algo errado no processo da empresa (precificação errada) ou descontrole no orçamento familiar (vivendo fora do padrão de vida viável).

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Se não podemos medir não podemos controlar, quando o dinheiro sai da empresa diretamente para pagamento de contas pessoais, além de “ferrar” com a sua contabilidade ainda traz a sensação de que o dinheiro é infinito, afinal a empresa “paga”. No caso dos profissionais autônomos é ao contrário, ele mascara os custos da empresa por fazer o controle dentro do orçamento familiar normalmente na conta de banco na pessoa física, não calculando os gastos com alimentação, deslocamento, hora de mão de obra, dentre outros.

A primeira coisa que se faz para separar as finanças é levantar o custo de vida (casa), de posse desse número é possível definir um prolabore fixo (na empresa) lembrando que esse deve ser validado de acordo com o potencial de fluxo de caixa do negócio. O que acaba acontecendo é que quando a empresa fatura pouco o empresário não tira para não descapitalizar o caixa, mas posteriormente acaba tirando um montante ainda maior de forma fracionada. É desse jeito que começa o tira e bota dinheiro no bolso x caixa.

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Definindo prolabore é importante ter uma conta jurídica para as transações da empresa e uma conta de pessoa física para administrar as despesas de casa, cada uma paga/recebe e controla a movimentação nos seus respectivos lugares.

Se o empresário tiver as despesas separadas o cálculo de preço de venda dos produtos/ serviços também fica mais fácil de ser realizado, pois na precificação teremos um percentual das despesas fixas + um percentual de lucratividade+ as despesas variáveis.

O que vai fazer a diferença na sua organização financeira é a mentalidade VOCÊ precisa fazer o QUE é CERTO, não o que é MAIS fácil!