Canela,

3 de julho de 2024

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Cabelo

OPINIÃO FORTI

Márcio Diehl Forti

OPINIÃO FORTI • A polêmica da PL 2630

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A polêmica da PL 2630 que trata da regulamentação do que pode ou não pode ser dito nas redes sociais e afins segue a todo vapor. O projeto, que seria votado essa semana na câmara dos deputados, foi retirado de pauta após muita discussão. O fato é que a sociedade ainda precisa discutir muito sobre tudo o que acontece atrás de uma tela de computador e de um smartphone e isso é fato.

Mas temos alguns “poréns”. Será que esses que estão lá, atualmente, nos representando são as pessoas certas para decidirem o que é o certo ou não para ser postado? Quais serão as sansões que deverão ser aplicadas a quem postar algo que não for o correto? No meio de tudo isso quais os interesses de cada lado?  Se do jeito que está não dá, será que do jeito que vai ficar, vai melhorar? Ser ou não ser eis a questão. O Brasil é tão maluco que as redes sociais que deveriam aproximar as pessoas e fazer o bem, cada vez mais afastam e fazem com que mais e mais elas se odeiem e provoquem o mal. Triste e dura realidade.

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Aqui na nossa aldeia temos casos clássicos de gente que se utiliza das redes sociais digamos para fazer algo contrário do bem. Semeiam discórdia, espalham fofoca, notícias infundadas e, acreditem, até ganham dinheiro com isso. Agora com a proximidade das eleições municipais as coisas tendem a piorar. Veremos muitos que se acham influencers se aproximarem de algum lado por interesses nem tão republicanos. Jornalistas que se orgulham de três letras o “D”, o “R”, e o “T” se esquecendo de diversos princípios básicos da função, até porque passaram longe do curso e sequer tem méritos para se se orgulhar da atribuição que dizem exercer.

Nos últimos dias conversei com diversas pessoas que quero bem e que julgo inteligentes. Pessoas com viés de direita e de esquerda. Algumas a favor, outras contra a PL. Eu, tendo a ser contra, ao menos do jeito que foi apresentada. Mas sigo com o propósito de que as pessoas precisam ser mais responsabilizadas pela forma como usam seus espaços.

Querem se auto-intitular “influencers”, “blog pessoal”, “jornalista com DRT”? Sejam responsáveis para tal. E arquem com as consequências. De que forma? Fica aí o questionamento.