Canela,

27 de julho de 2024

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Ju Alano

EDUCAÇÃO FINANCEIRA

Juliana Alano

OS PRIMEIROS PASSOS NO MUNDO DOS INVESTIMENTOS

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Caro leitor, certamente na última coluna você já entendeu todas as vantagens de ser um investidor e no mínimo deve estar se perguntando: – Mas por onde eu começo?  Nós vimos anteriormente que o mundo dos investimentos é imenso e possui muitas possibilidades, por isso, a importância de ter uma rota clara na hora de ingressar nesse mundo.

O primeiro passo na verdade já foi dado antes de pensar em investir, tudo o que vimos até agora nos mostrou que ter um planejamento financeiro é fundamental. No mundo dos investimentos você também precisa ter o mapa ou PLANO DE ATIVOS, ou seja, investimentos que irão compor a sua CARTEIRA e lhe trazer mais dinheiro. Para isso, você precisa ter claro quais são os seus objetivos e os prazos que deseja alcançar para cada um deles.

A escolha dos investimentos ou ativos pode ter diferentes critérios para ser escolhido, na montagem do plano financeiro é comum a pessoa não saber por onde começar. Surgiremos que primeiramente analise o seu perfil de investidor para saber se o seu é ARROJADO, MODERADO ou CONSERVADOR.

 Com o seu mapa na mão e conhecendo o seu perfil de investidor, chegou a hora de abrir uma conta em uma CORRETORA ou BANCO DE INVESTIMENTO. É importante que você busque saber mais sobre o papel de cada AGENTE ECONÔMICO e conhecer as vantagens e desvantagens de cada uma. Após a conta aberta, você estará pronto para aprender sobre cada tipo de investimento.

Quando falamos de investimentos também é importante falarmos de RISCOS que é o grau de incerteza em relação à rentabilidade. Isso significa que existe a possibilidade de o investimento dar um retorno abaixo do esperado, de se perder tudo o que foi investido ou, em casos extremos, de a perda ultrapassar o valor do investimento original.

Mesmo que o risco seja algo inerente ao mercado financeiro, é praticamente impossível fazer o índice de risco chegar a zero, porém existem mecanismos para proteger o capital caso algo de errado e você não precise voltar ao ponto zero.

A primeira delas é o SEGURO, que tem função de proteger sua capacidade de gerar renda e o patrimônio já existente. A proteção por meio de seguro é uma despesa necessária, mas cuidado, seguro também pode ser uma faca de dois gumes, não faz sentido proteger algo que você ainda não tem! Muitas pessoas que fazem seguro de vida ou de patrimônio incompatível com sua realidade, prejudicando seu fluxo de caixa e bagunçando o orçamento, um erro bem comum.

Basicamente uma boa proteção por seguro deve ter a cobertura para doenças incapacitantes (seguro de vida), suficiente para fazer transição do patrimônio e não deixar passivos aos herdeiros. Quanto aos investimentos, cada ativo tem mecanismos diferentes de proteção, devendo entender cada um e a viabilidade de ter seguro para tal, nem tudo pode ser segurado.

Já a forma mais comum de proteger ativos financeiros é por meio de HEDGE, estratégia de criar posições em ativos de características contrárias para proteger o capital em caso de erro técnico na leitura de mercado.

Por fim, precisamos falar da ESTRATÉGIA DE INTERNACIONALIZAÇÃO, que serve principalmente para proteger o poder de compra do investidor. Consiste em buscar ativos de diferentes economias que sejam mais estáveis ao longo do tempo. São exemplos deste tipo de ativos as moedas fortes como dólar, euro, libra, franco suíço e as reservas de valor, como ouro, prata, dentre outras. Não vamos entrar muito a fundo neste assunto, nosso objetivo é que você entenda que existe esses mecanismos de proteção para minimizar os riscos e especialistas que podem lhe auxiliar nisso.

Já dizia Lao Tzu que uma jornada de mil quilômetros precisa começar com um simples passo. O mesmo serve também para os investimentos. Pense nisso!