Caro leitor, hoje vamos falar sobre as emoções que envolvem o nosso dinheiro, segundo tema que abordei juntamente com o coach financeiro para empreendedores Jefferson Silva, no livro Educação e Gestão Financeiras: coisas que ninguém te conta.
Quero começar te perguntando o que você sente ao gastar seu dinheiro? Acredito que prazer, alegria, felicidade, um sentimento de realização e satisfação, afinal é muito bom comprar e gastar.
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A grande questão é saber se você compra porque realmente precisa daquele produto ou serviço ou se faz isso para amenizar alguma dor, ansiedade e outras emoções associadas ao consumo compulsivo.
A grande maioria dos brasileiros está endividada porque não soube ter controle emocional na utilização do seu cartão de crédito e entendo perfeitamente que é muito difícil de lutar contra o neuromarketing.
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O cientista Ale Smidts quando criou o conceito de neuromarketing tinha como objetivo compreender qual a influência neurológica que determinadas ações de marketing têm no comportamento do consumidor, possibilitando o entendimento e a criação de campanhas mais efetivas, essa é a ciência dos gatilhos mentais que são atalhos utilizados pelo nosso cérebro para tomar determinadas ações.
Somos instigados o tempo todo a consumir e está tudo bem, desde que tenhamos consciência das nossas emoções e controle financeiro. Se soubermos quanto podemos gastar dificilmente teremos problemas.
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Nas minhas palestras e cursos sempre levo o exemplo da compra de um carro, porque é um dos itens mais desejados e diria de necessidade básica para uma boa qualidade de vida. O planejamento na compra de um carro faz com que você economize no mínimo 50% do valor e mesmo assim as pessoas não fazem isso. A emoção de sair dirigindo um carro novo é muito mais forte do que a parte racional, de entender se aquela compra cabe realmente no bolso e a resposta normalmente é – daremos um jeito depois.
Espero que você tenha entendido a importância de conhecer suas emoções e ter controle financeiro. Já dizia Thomas Jefferson “Nunca gaste seu dinheiro antes de recebê-lo”.